quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Cabreúva - A PRIMEIRA CITAÇÃO DO NOME LOCAL “JACARÉ”! –


O núcleo do Centro Histórico de Cabreúva existiria somente no final do Século XVIII, nos anos 1800. E a Família Bertagni, pioneira do atual Distrito do Jacaré, ali se instalaria somente nos anos 1900.

Bem antes, nos anos de 1700, a Serra do Japi dividia dois “corredores”: Um deles era a Villa de Sant´Ana de Parnaíba, que seguia para o Oeste, em direção à sua filha - Villa de Ytu, e passava antes por sua futura neta, a Villa de Cabreúva. Outro corredor partia da outra avó cabreuvana, a Villa de Jundiahy, e cujo corredor seguia ao Norte, para Campinas e à região Mogiana. Assim, onde hoje estão os Distritos do Jacaré e Bonfim do Bom Jesus e ainda os bairros Caí e Pinhal, todos na bacia do ribeirão Piraí, eram terras jundiaienses e não ituanas. E por esses dois corredores vertiam exploradores e colonizadores rumo às terras do Mato Grosso e de Goiás.
Destaque especial merece a região do sopé da Serra do Japi, desde o atual bairro jundiaiense do Medeiros e que se estende até as Fazendas São Francisco, Cachoeira e Caracol, e aos bairros e loteamentos cabreuvanos do Cururu, Villarejo Sopé da Serra, Bonfim. Em todos eles há relatos de que até recentemente, nos anos 1950, havia fauna e flora “DE SERTÃO” e que eram denominadas por costumes de “campo realengo”, verdadeira farmácia natural de frutos, folhas e raízes explorada por raizeiros e caboclos de cura. A paisagem geral fazia lembrar o cerrado, do qual hoje ainda restam, por exemplo, nas proximidades das atuais ruas Rodésia, Ottília Iansen Castaldi e Marrocos, no Villarejo. Ali há árvores de cambarás, samambaiões e outras dessas vegetações característicos. Numa das esquinas da rua Joinville, no Jacaré, há um lote com algumas árvores assim (...)
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- 1785: A PRIMEIRA CITAÇÃO DO NOME LOCAL “JACARÉ”! –
Na língua Tupi, "YACARÉ" significa "aquele que olha de lado, aquele que é torto". De fato, se observarmos os hábitos deses répteis, teremos a impressão desse olhar enviezado, ou como os caboclos dizem, “meio de banda” (...)
E foi no ano 1785 que ocorreu o 1º registro das terras dos “CAMPOS DO JACARÉ” e que ainda formariam o Município de Cabreúva qual o território que temos hoje. Muito certamente não haveriam moradores nessa região. A rodovia Marechal Rondon, cujo trecho entre as atuais Jundiaí e Itu, passando no Km. 79 por Cabreúva no Distrito do Jacaré, era um sonho que ocorreria somente nos anos 1951.
Nos tempos atuais, porém, qual todos Municípios, também no de Cabreúva há muitas lendas e folclores. Cresci sempre ouvindo estórias. Ao menos uma história era real, a do “JACARÉ EMPALHADO QUE HAVIA NO POSTO DE GASOLINA”. Cheguei a vê-lo ao vivo (ou morto?) e em cores muitas vezes quando meu pai abasteceu veículos naquele Posto (ver foto abaixo; créditos de
Vicente Leo
) nos anos 1970. Também a fantasia popular explorou que o “QUEROSENE JACARÉ” era a possível origem. Ou ainda “UM TAL TANQUE QUE HAVIA JACARÉS”. Todas versões são interessantes, mas a verdadeira foi registrada, no ano de 1785 quando não havia posto nem querosene. Talvez houvesse o tanque, mas isso ninguém registrou.
O Sr. BERNARDO BICUDO CHASSIM era dono de uma sesmaria da Villa de Jundiahy. E há registro no “LIVRO DE SESMARIAS” Nº 22, Folha 90, com data de 20 de Janeiro de 1785, ocasião em que tal proprietário vendeu ao ituano IGNÁCIO FERRAZ LEITE uma parte das terras, conforme se lê: “ UMA LÉGUA DE TERRAS DE TESTADA E DUAS DE SERTÃO, NA PARAGEM CHAMADA JACARÉ, COMPRADA DE BERNARDO BICUDO CHASSIM, TERRAS INÚTEIS E QUE QUERIA OUTRAS TERRAS DEVOLUTAS, QUE SE ACHAM CONTÍGUAS”. Desse registro, histórico, certamente proliferou por usos e costumes a denominação “JACARÉ”.
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NOTA 1) Reconheço que é um desafio registrar a História, com a maior fidelidade e isenção possíveis. Só assim será História. O texto produzido acima só foi possível após entender, com profundidade as pesquisas do Amigo dr. Otoni;cf. cita sua magnífica obra literária [Otoni Rodrigues da Silveira, “Cabreúva – História e Contexto” – Ottoni Editora, 2015 (ISBN 978-85-7464-786-9) – Vols. I e II]. Sincero obrigado em nome do Grupo por multiplicar esse conhecimento de um dos bairros mais conhecidos e respeitados do Município.
NOTA 2) A foto escolhida – do POSTO JACARÉ – é relativamente recente, de poucas décadas. Mas faz lembrar os primeiros anos da Marechal Rondon, que se tornaria Don Gabriel Paulino Bueno Couto. No meu entendimento traduz muito da pujança econômica que o Distrito Jacaré hoje representa.
NOTA 3) O Amigo
Hilario Bandechi
registra que "quando se ouve relatos citando: "CAMPOS DO JACARÉ", pode-se sugerir que este nome possa vir de terreno plano onde as árvores predominante era o jacaré (pau-jacaré - Piptadenia gonoacantha), uma árvore parecida com o cambará, e de cascas grossas. Vale a hipótese, vez que essa espécie também predominou na região e , lá atrás, antes de 1785 talvez tenha inspirado o nome.
nota 4) O Amigo
Cesar Lopes
, certamente um dos maiores conhecedores do território Municipal, e muito especialmente do Pinhal e do Jacaré, numa prosa rápida informou que "os fazendeiros e sitiantes dos distritos Bonfim, Jacaré, Pinhal e ainda do histórico Caí - desde o tempo que este era "Cahy" - conheciam TODO o Município, pois dependiam muito do então único centro administrativo onde se concentrava toda infraestrurura urbana da época. O contrário nem sempre era válido". Com isso, muitas histórias PODE E DEVEM ser resgatadas de TODO MUNICÍPIO com os ainda longevos cabreuvanos remanescentes que viveram nessa então área rural nos meados do século passado. Desde já o Grupo agradece registros, fotos e causos desses arquivos que viram as cores, os cheiros e a Vida daquele tempo. Obrigado pela dica Cesar!
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[NILTÃO é Jornalista MTB n. 42864/SP. Registra fatos de suas pesquisas e reminiscências pessoais, muitas delas vividas por sua mãe, a cabreuvana d. ZULMIRA VENÂNCIO – todas publicadas no Grupo “RECORDAÇÕES DE CABREÚVA” do Facebook (
https://www.facebook.com/groups/554772117919639/
) do qual é membro e administra com sua prima
Cecilia Fatima Rebollo Oliveira
, a pedagoga
Monica Krika
e
Beto De Locksley Andrade
– , e cujo único objetivo é resgatar histórias e estórias, especialmente de Cabreúva e região, e para as novas gerações.] — A Compartilhar Conhecimento em
Distrito Bairro Jacaré
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Edição web - Paulo Roberto da Fonseca
Fonte:https://www.facebook.com/photo?fbid=817603938431049&set=gm.1777182935678545

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Triangulo, instrumento musical

Objeto:Triangulo, instrumento musical 

DefiniçãoNormalmente é feito de ferro ou aço, mas podem ser encontrados em alumínio. O som do instrumento é obtido por percussão, através do movimento do bastão (batedor), que bate no triângulo em sincronia com a mão que o segura e determina o som aberto (com maior sustentação) ou fechado

Descrição: Tamanho  3,00 cm de comprimento por 1,50, com tambor de 0,6 de diâmetro, com peso total de 50 gramas.

Uso do triangulo:triângulo é um instrumento musical idiofone de percussão feito de metal e usado no folclore português e também em algumas músicas brasileiras, como o forró. É também conhecido como tengo-lengo, devido ao seu som. Pode também ser incluído na secção de percussão de uma orquestra ou de uma banda de música.


Minha história:

Este triângulo pertenceu ao meu bisavô que deu a meu avô, pois os dois tocavam no  uma ritmo chamado xote e muito popular no nordeste.
Quando meu pai veio com meu vô para São Paulo, ele ganhou este conjunto de triangulo, embora ele arrisque tocar umas musiquinhas, meu pai não sabe mesmo tocar .
Guardamos o triangulo como lembrança de nossa família            







                

Ferro antigo de passar roupas a brasa

Objeto:Ferro antigo de  passar roupa a brasa 

Definição:O ferro de passar é um instrumento que começou a ser utilizado há centenas de anos. Desde o século IV já existiam meios de se passar as roupas principalmente as femininas. Os chineses foram os primeiros a utilizar uma forma rudimentar desse instrumento, consistia em uma panela cheia de carvão em brasa, e manuseada através de um cabo comprido, a fim de obter o resultado desejado. Nos séculos seguintes, no ocidente passaram a usar a madeira, o vidro ou o mármore como matéria-prima desse instrumento. Eles eram utilizados a frio, uma vez que até o século XV as roupas eram engomadas, o que impossibilitava o trabalho a quente.

Descrição: feito de ferro fundido pesando 1,2 quilos com 14 x 10 
      
Uso  do ferro: passar roupas e tecidos 



Minha história:, mas que

Esse ferro de passar roupas esta em minha família a três gerações e hoje é de minha mãe. 
Ela me disse que a mãe dela, minha avo, passavam roupas normalmente com ele, por que por um tempo não tinham energia elétrica na casa delas. 
Minha vó me disse que as vezes se queimava com ele e ele era pesado, mas quando veios os primeiros ferros elétricos aos poucos eles foram ficando de lado e hoje quase ninguém o uso.


     












Secador de cabelo (Braun)

Objeto: Secador de cabelo (Braun)

Definição: Secador de cabelo Braun anos 70 

Descrição: Cabo 18 cm,corpo 7 cm e largura 5 cm  .  Cor alaranjado com fio preto
Nos anos 30, um novo material começou a ser utilizado, a baquelite. É umplástico resistente ao calor e, para além disso, pode ser moldado e assumirvárias cores e feitios, como a imitação da madeira do secador Supreme daHawkins, Inglaterra. 
descoberta do plástico como material mais facilmente moldável, maisleve e mais atraente, permitiu criar uma maior variedade de formas e estilos, tendo sempre em conta o lado prático do invento. Vários modelosforam postos no mercado a partir de então até aos nossos dias, como porexemplo, o secador portátil de Reinhold Weiss (1964).

Uso do Secador: Para secar o cabelo,dar volume,cachear e fazer escovação.
É considerado um elemento indispensável em qualquer casa ou cabeleireiro, principalmente se tivermos em conta a importância que a moda e a beleza têm nos dias de hoje.

Minha história:

Antes do aparecimento do secador de cabelo elétrico várias técnicas pouco cómodas eram utilizadas, entre elas, secar o cabelo com o ferro de engomar e utilizar uns ferros cilíndricos, previamente aquecidos no fogão, para formar caracóis. 

Em 1920 surgem os primeiros secadores de cabelo elétricos, nascidos da combinação entre uma resistência idêntica à dos aquecedores e um motor semelhante ao dos aspiradores. Os primeiros modelos eram feitos de crómio, alumínio ou aço inoxidável e o cabo era feito de madeira, o que os tornava pesados e mais difíceis de manejar.


    

Fita magnética de vídeo cassete

Objeto: Fita Cassete - Tipo de mídia - fita magnética

Uma fita cassete do tipo "Dinâmica", produzida pela TDK entre a década de 1970 e 1980.

Codificação sinal analógico
Capacidade 30 (15 minutos por lado)   45  60   90   120

O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 cm x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.

O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram sendo incorporados ao longo do tempo tornando a qualidade bastante razoável. Recursos como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction) para redução de ruídos.


Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.

Definição: 

Descrição:  Mecanismo de leitura cabeça magnética fixa  Desenvolvido por Philips, em 1963 CD
A fita cassete ou compact cassette é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips. Também é abreviado como K7.[1]  - Altura 10 cm  largura:19 cm profundidade 2,5 cm

Uso da fita: Uso em armazenamento de sinais de áudio

Minha história:

Esta fita cassete era usado emmum aparelho chamada vídeo cassete e era usado para gravar vídeos. Os filmes que hoje temos em DVDs e arquivos digitais eram guardados na fita.

Meu pais ganhou esta fita cassete quando era criança de meu avo, nos anos 1980 e ela continha o filme "Procurando Nemo"


     

Relógio de bolso, de aço, mecânico

Objeto:Relógio de bolso, de aço, mecânico

Definição relógio é utilizado como medidor do tempo desde a Antiguidade, em variados formatos. É uma das mais antigas invenções humanas. Relojoaria é tanto o termo que designa o seu fabricante, como a loja onde são vendidos.Por volta de 1504, Peter Henlein, na cidade de Nuremberga, fabricou o primeiro relógio de bolso, denominado pela forma, tamanho e procedência, de Ovo de Nuremberga.
Era todo de ferro, com corda para quarenta horas e precursor da "Mola Espiral", utilizando-se do pêlo de porco; constituía-se de um indicador e de um complexo mecanismo para badalar.
Foi, em muitos países, o acelerador para diversas invenções e melhorias, principalmente na Europa, desenvolvendo-se de maneira vertiginosa à indústria relojoeira.
wikipédia
Descrição: Marca Citizen Modelo 59491 - Circunferência de 1,50  com 0,80 cm de espessura, em aço, mecânico, com peso de 100 grs or 1,50, com tambor de 0,6 de diâmetro, com peso total de 50 gramas. 

Uso do relógio:relógio é um aparelho usado para indicar a hora. É considerada uma das invenções humanas mais antigas, atendendo à necessidade, de forma consistente, de medir intervalos de tempo mais curtos do que as unidades naturais: como o dia, o mês lunar, e os anos. Dispositivos que operam em diferentes processos físicos têm sido utilizados ao longo dos milênios para indicar as horas, dispositivos esses que acabaram culminando com os relógios hoje. A ciência relacionada aos instrumentos de medição de tempo chama-se Horologia.

Minha história:



 
                                         
 


Relógio de bolso de aproximadamente 66 anos , do meu bisavô Pascoal Santi que foi passado de geração em geração para a minha avó ( Maria Leonise Santi ).
No tempo que ele viveu, não se usava muito relógio de pulso (inventado por Santos Dumont).
Todo home queria ter um relógio de bolso e até as calças sociais, vinham com um bolsinho para guardar o relógio (como das calças jeans hoje), que ficava com a corrente exposta normalmente de prata mas existia as de ouro.


Barbara M. da  C. Robira   5ª Série 6º Ano  A -  Escola Eugênia Ferrarezi Nunes - Agosto de 2018